O filme corrupção entra na história do cinema nacional, não por se tornar um blockbuster, mas sim por ser o primeiro filme sem a assinatura de um realizador...
Quem sabe um pouqinho desta vida, sabe que a montagem é um dos, se não o principal, processo do filme, e é nesta fase que se constroi a narrativa...
A linha de emoção é apenas conseguida na montagem e quando um produtor, um mero agente financeiro, que normalmente não sabe mais do que colar imagens, decide cortar a torto e a direito excertos do filme como se a censura ainda existisse... Agora digam-me se o Botelho não tem razão...
Por razões desconhecidas, o pordutor decidiu cortar 15 minutos do filme, e o realizador, não concordando, pois iria quebrar a narrativa, afastou-se de qualquer decisão...
Bem isto é tudo menos arte... O Realizador tem como função transnitir sentimentos, emoções histórias peculiares ou mesmo as mais banais.. Mas é ele, o realizador, que constroi uma obra de arte... Que tal como os quadros, que podem ter sido a pedido, ou ideia de outro, mas quem pinta é que decide as cores, tamanho e é a sua mão que segura no pincel...
Fazendo uma retrospectiva na história do cinema, vemos um aprofundado estudo da montagem.. Já Eisenstein dizia que a montagem é que conta histórias e não imagens soltas... "O cinema é montagem"
Portanto eu, estou de acordo com João Botelho, e acho que o realizador é que "pinta" é que monta as imagens de forma a transmitir sentimentos...
Será que tudo isto é como o título o demosntra? Uma Corrupção?
Violet Hill - Novo Single
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