Violet Hill - Novo Single

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Será Maluco?

Ontem, tomei conhecimento através do jornal Público, de um despedimento por justa causa na RTP. Foi assunto de primeira capa, José Rodrigues dos Santos, poderá ser despedido sem qualquer tipo de indeminização.

Para quem não conhece a história, relebro que a administração da Estação de Serviço Público instaurou um processo disciplinar ao funcionário após, este, ter dado uma entrevista a uma revista, onde constestava uma decisão tomada pela Administração da RTP aquando ele era director de Informação.

Na altura foi um escândalo, Administração RTP sobrepõe decisão da Direcção de Informação... Em causa estava o lugar de correspondente de Espanha, a Administração decidiu enviar a quarta candidata, e a direcção de Informação demitiu-se em peso...

O provedor e a alta autoridade chegaram a chamar os intervenientes, tendo mesmo dado razão a José Rodrigues dos Santos.

Mas O pivot do Telejornalnão conseguiu ficar calado, e na semana anterior ao publicar o seu novo livro, deu, mais uma vez, com a boca no trombone...

A administração não gostou e decidiu procurar todas as alternativas para dispensar uma das caras mais referenciadas da Informação da RTP.
Segundo o Público,não foi pelas recentes declarações que decidiu dispensar, por justa causa, o funcionário, mas sim por um, constante incomprimento do horário de trabalho. Tendo sempre evitado o registo biométrico quer à entrada e à saída...

Desculpem lá, mas isto não parece apenas uma desculpa para calar um gajo? E já agora ele é burro? Será que nunca ouviu dizer que, quem não tem telhados de vidro, que atire a primeira pedra... Segundo a imprensa de hoje. José Rodrigues dos Santos irá mesmo ser despedido por justa causa, sem qualquer tipo de indeminização...

Emprego não lhe irá faltar, mas talvez ninguém pague o que a RTP paga a este senhor...

E já agora será que é desta que vamos saber de todas as pressões da Administração sobre a direcção de Informação?


Daqui parte um desafio...
- Caro José, se de facto for despedido, não perca tempo, e diga-nos, a todos os portugueses, o que sabe. Se é que sabe de alguma coisa, como tentou dizer ao País...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Corrupção

O filme corrupção entra na história do cinema nacional, não por se tornar um blockbuster, mas sim por ser o primeiro filme sem a assinatura de um realizador...

Quem sabe um pouqinho desta vida, sabe que a montagem é um dos, se não o principal, processo do filme, e é nesta fase que se constroi a narrativa...

A linha de emoção é apenas conseguida na montagem e quando um produtor, um mero agente financeiro, que normalmente não sabe mais do que colar imagens, decide cortar a torto e a direito excertos do filme como se a censura ainda existisse... Agora digam-me se o Botelho não tem razão...
Por razões desconhecidas, o pordutor decidiu cortar 15 minutos do filme, e o realizador, não concordando, pois iria quebrar a narrativa, afastou-se de qualquer decisão...

Bem isto é tudo menos arte... O Realizador tem como função transnitir sentimentos, emoções histórias peculiares ou mesmo as mais banais.. Mas é ele, o realizador, que constroi uma obra de arte... Que tal como os quadros, que podem ter sido a pedido, ou ideia de outro, mas quem pinta é que decide as cores, tamanho e é a sua mão que segura no pincel...

Fazendo uma retrospectiva na história do cinema, vemos um aprofundado estudo da montagem.. Já Eisenstein dizia que a montagem é que conta histórias e não imagens soltas... "O cinema é montagem"


Portanto eu, estou de acordo com João Botelho, e acho que o realizador é que "pinta" é que monta as imagens de forma a transmitir sentimentos...

Será que tudo isto é como o título o demosntra? Uma Corrupção?