Faz hoje dois meses do desaparecimento de Maddie, a pequena inglesa que foi raptada do apartamento onde dormia, no Algarve...
Não é fácil entender a mente dos raptores... Quem, no seu perfeito juízo, rapta uma criança? Só mesmo alguém com uma mente muito deturpada... E o sofrimento da família, visível a todos nós pelos mass media, o esforço que os pais continuam a fazer para que o caso não seja esquecido, para que o seu rosto não deixe de aparecer nas televisões de todo o mundo...
Até hoje, nunca tinha visto algo assim. Um batalhão de jornalistas, dos quatro cantos do mundo, em frente a um pequeno apartamento reportando tudo o que viam... O estádio do Wembley com rosto de Maddie numa transmissão Mundial.. Pais a serem recebidos pelo Papa, correrem capitais europeias sempre com um objectivo... Não desistir de encontrar Maddie... E os jornalistas estão lá, sempre de camaras ligadas a cobrir tudo isto... Mas também eles são seres humanos, não contendo, por vezes, o seu próprio sentiemento...
Lembro-vos de uma jornalista britânica, que não conseguiu conter as lágrimas aquando da primeira entrevista aos McCann... O sofrimento da mãe, visível por todos, torna-nos moles, a ponderar todos os nossos actos, com os nossos filhos...
A menina continua desaparecida, e isso é pior que a morte... Na morte sabemos onde está, qual foi o seu fim, mas o desaparecimento deixa uma incerteza, uma mão cheia de nada... Como se vive sem saber?
Maddie é, uma bomba relógio, seu rosto é mundial, algo nisto me deixa inquieto, com uma angustia interior... Não consigo ver um final feliz... Infelizmente não vejo um final feliz...
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